Nem Moscas, Nem Mosquitos: Ode da Bola

Nem Moscas, Nem Mosquitos

segunda-feira, março 08, 2004

Ode da Bola

(E agora, o momento cultural!)

Beatificados sejam os que trouxeram o Euro para terras lusas.
Ingleses, Alemães. Franceses...
Melhores Hospitais, Casas, Escolas e Salários podeis ter,
mas estádios que nem os de Portugal, não há igual! Por isso roam-se de inveja!

Ò Figos! Ò Rui Costas! Ò Simões!
Sois semideuses da bola, os homens que nos fazem sonhar!
Os que hão de devolver a glória que apenas persiste nos antigos alvitres!
O brilho de vossos feitos, há de eclipsar os descobrimentos na história de Portugal!

Ò Pauletas! Ò Decos! Ò Boa-Mortes!
Boa-Morte? Será isto premonição ou auguro de má vida?
Infeliz é a criatura, que no momento no qual ascende à vida,
é apelidada de forma tão infame por seus progenitores.

Eh-lá Zidanes, Beckhams, Totis e ademais estrangeirados.
Apenas vos elogio de forma a vos tornar adversários dignos,
Pois no momento em que a grei lusa atingir o olimpo da vitória,
esta será lembrada pelos vindouros com mais brilho e lustre.

E caso não seja vitoriosa a jornada contra os inimigos da nação,
o povo se alentará em nova batalha.
As foices serão levantadas e as tochas acesas,
E em todo Portugal, pedir-se-á a cabeça do seleccionador nacional!